domingo, 30 de junho de 2013

Brasil com "s" é muito melhor! (parte 1)

A Copa das Confederações da FIFA-2013 chega ao fim com dois confrontos entre europeus e sulamericanos. Na disputa do 3º lugar (Arena Fonte Nova - Salvador), a Itália derrrotou o Uruguai nos penaltis, com grande atuação do goleiro Buffon que pegou três cobranças uruguaias. Na grande final do Maracanã, o Brasil atropelou a Espanha, atual campeã mundial (estava invicta a 29 jogos) por 3 a 0, com gol relâmpago de Fred (1'32"), Neymar (44') e Fred (48'). Quando estava 1 a 0, a Espanha perdeu o empate com uma bola salvada pelo zagueiro David Luiz (como aconteceu na Copa de 1978) e Sérgio Ramos cobrou um penalti pra fora, já no segundo tempo. Enfim, no Maracanã não rolou o toque de bola da fúria - sentiram o templo do futebol, como se ainda ecoassem os gols de Pelé, Garrincha, Rivellino, Zico, Romário... Nesta nona edição, a média de público passou dos 40 mil expectadores, sendo os jogos disputados à tarde (menos a final) sob forte calor como aconteceu na semi-final entre Espanha e Itália jogada no Castelão (Fortaleza) com temperatura perto dos 30ºC. Na maioria das sedes da Copa das Confederações-13 fez calor, mesmo no inverno brasileiro, mas na Copa-14 com o total de 12 sedes a coisa vai ser um pouco diferente. Os estádios da Copa em São Paulo, Curitiba e Porto Alegre podem reeditar partidas sob temperaturas entre 5ºC e 16ºC em jogos válidos por uma Copa do Mundo disputada no Hemisfério Sul, desde o Mundial da Argentina (1978). No mesmo dia, poderemos ter jogos no Nordeste com o termômetro superando os 30ºC e no Sul caindo pra gelados 10ºC, confirmando a continentalidade do território brasileiro.

Neymar ficou com a bola de ouro (melhor jogador) e a chuteira de bronze (4 gols). A maior goleada do torneio foi Espanha 10 x 0 Taiti. A seleção representante da Oceania formada por jogadores amadores, ganhou a simpatia do público mesmo levando 24 gols em apenas três jogos. O Taiti marcou 1 gol contra a Nigéria, mas não tem chances de se classificar para a Copa-2014 no Brasil, sendo a vaga do continente decidida numa repescagem com o 4º colocado das Eliminatórias da Concacaf. Pela Ásia, já estão classificados Japão, Coréia do Sul, Irã e Austrália (não disputa pela Oceania). A seleção da Jordânia ainda está na briga: vai jogar com o Uzbequistão, onde o vencedor disputará com o 5º lugar das Eliminatórias da América do Sul a última vaga da Copa-14, totalizando 32 seleções.

A FIFA organizadora dos torneios no Brasil, também é responsável nas transmissões de tv pela cerimônia do hino do país (50s de música), pelas edições de imagens (replay) de lances de impedimento, assim como os gráficos de tempo do jogo (no formato 90 minutos) e a grafia do nome de cada país. Sempre assisti os jogos da seleção, onde o time do Brasil era escrito com "z", oficialmente pela FIFA. Se os leitores estavam atentos às transmissões, perceberam que no placar dos jogos da Copa das Confederações-13, finalmente, o nome do Brasil estava grafado com "s". E o que vai pegar na Copa-14 não é o "invencionismo" da caxirola (este instrumento de percussão é um tipo de chocalho chamado caxixi, tocado com o berimbau nos toques da capoeira, por exemplo) e sim, o vibrante Hino Nacional cantado nos estádios mesmo após o corte do áudio da cerimônia. Há tempos não cantávamos o "Ouviram do Ipiranga" com tanto verde e amarelo nos olhos, dentro e fora dos estádios de futebol. Brasil campeão, só mesmo na bola.