sábado, 15 de outubro de 2016

De volta ao país 'dos' 7 a 1

Brasil 2014 com botões do tipo "lente de relógio": reciclagem prevendo 
vários "7 a 1" no País, muito além do futebol
O Brasil é o líder das Eliminatórias da Copa do Mundo FIFA 2018, após a décima rodada, um ponto a frente do Uruguai. Agora, é possível pensar na classificação para o Mundial da Rússia, depois de uma fraca campanha da seleção de Dunga até a sexta rodada - 9 pontos, sexto lugar e fora até da repescagem da quinta vaga sulamericana, se terminasse assim. Ou melhor, se a CBF desgastada por escândalos pós-Copa 2014, não chamasse outro treinador. "E assim falou" Tite, vitorioso no Corinthians, respeitado pelo futebol e, acima de tudo, um talentoso treinador capaz de elevar a moral dos jogadores, chegando a quatro vitórias em quatro jogos. A seleção sentiu o golpe, desde o 7 a 1 da Copa, uma espécie de reedição do maracanaço de 1950. Eliminado na Copa América 2015, Copa América Centenário 2016 (fase de grupos) pelo Peru com gol de mão, o futebol brasileiro andava capengando, sem brilho, sem equipe, muito na Neymar-dependência.
Mas vieram a Rio-2016, com a tão sonhada medalha de ouro, conquistada diante da Alemanha (sub-23) e a sequência imponente das vitórias de Tite. Neymar marcando gols decisivos, incluindo a final das Olimpíadas, dessa vez, na companhia de Gabriel Jesus (Palmeiras), Renato Augusto, Philipe Coutinho, Wiliam, além da experiência dos zagueiros Miranda, Daniel Alves e dos bons goleiros Alisson e Weverton. Tite é unaminidade na seleção. Se Felipão foi o cara em 2002 no pentacampeonato, poderia destacar lá atrás, Telê Santana nas Copas de 82/86 como treinadores que tiveram grandes seleções "na mão". Tá, mas e o Parreira do tetra de 94? Tinha uma dependência dos gols de Romário, que só foi chamado no último jogo das eliminatórias contra o Uruguai  (marcou os dois golaços da classificação no velho Maracanã) pra depois ganhar a Copa dos EUA ao lado de Bebeto, Dunga e Tafarel.

Alemanha tetracampeã com uniforme rubro-negro

Para ilustrar essa postagem, escolhi exatamente os times de Brasil e Alemanha que fiz ainda em 2014, para uma encomenda. Os botões são do tipo "lente de relógio", pintados à mão, com escudos impressos à laser, porém customizados à moda retrô (papel, fita adesiva) como nos anos 1970. Na seleção brasileira optei por uma arte pronta do escudo, pintando de amarelo o fundo (lente). Para a Alemanha, fiz uma montagem (past-up) do escudo sobre a camisa rubro-negra do Flamengo, semelhante a camisa usada no mundial, também colorindo o fundo de vermelho. Os goleiros foram feitos com caixa de fósforos (6,2 x 4,0 x 1,7 cm) encapados com papel brilhante e distintivos. Com lentes de tamanhos entre 3,0 e 3,8 cm de diâmetro, o projeto ficou bem simpático e parece ter contagiado quem o recebeu, pois não conhecia o futebol de botão.

E agora, quem está na pior são os argentinos. Caíram pra quinto lugar na classificação, depois da derrota para o Paraguai (1 a 0, em Córdoba) e na próxima rodada encaram o Brasil, no Mineirão. Alguma chance de goleada a favor ou contra no mesmo estádio do 7 a 1? Não! Mesmo com a presença dos craques Neymar Jr. e Messi, fica difícil imaginar quando outra "tsunami" dessas vai acontecer entre grandes campeões. Whatever, na Copa América Centenário, rolou um Brasil 7 x 1 Haiti, ainda com Dunga no comando...
Rsrsrsrsrsrsrs,
"Vamos esperar a classificação pra Copa 2018...", disse o professor Tite!

Goleiro de caixinha: visual lembra uniforme do colossal 7 a 1