O Clube Atlético Paranaense tornou-se conhecido como "furacão", depois de uma sensacional sequência de 11 vitórias seguidas no Campeonato Paranaense de 1949. Goleadas por mais de 4 gols, sendo o Britânia o primeiro a ser "varrido", segundo a manchete do jornal "Desportos Ilustrados" (O Furacão levou o Tigre de Roldão). O apelido continuou durante décadas, em outros esquadrões do Atlético, sendo o primeiro clube paranaense a participar de um campeonato nacional - Taça de Prata de 1959. Nos anos 70 não conquistou títulos até o bicampeonato paranaense, em 1982/83. Voltou a elite do futebol brasileiro derrotando o Coritiba, seu maior rival no Paraná, no título da Série B de 1995. O furacão obteve sua melhor fase entre 2000 e 2005, quando conquistou um tricampeonato paranaense (2000/01/02) e o título de campeão brasileiro da Série A (2001), derrotando o emergente São Caetano. Em 2004, foi vice-campeão brasileiro sob o regulamento de pontos corridos, classificando-se para Libertadores de 2005, onde também foi vice-campeão, perdendo para o São Paulo - final brasileira que se repetiu pela última vez no ano seguinte, com Internacional x São Paulo. Seu maior artilheiro é Sicupira (154 gols) que defendeu o Atlético de 1968 a 1976. O atacante Washington é o maior goleador de uma edição de Campeonatos Brasileiros, marcando 34 gols em 2004. De 1924, o rubro-negro surgiu da união de dois clubes: Internacional e América. Seu estádio está no mesmo local desde a sua fundação. Conhecido como Arena da Baixada, o "caldeirão" do Atlético foi reinaugurado em 1999 e passa por reconstrução para a Copa do Mundo de 2014. O recorde do "furacão de 49" somente foi batido após 59 anos, em 2008, quando o Atlético conseguiu 12 vitórias consecutivas. Em 2011, continuando a saga do descenso dos campeões brasileiros, o Atlético Paranaense terminou o Campeonato Brasileiro em 17º lugar, caindo para Série B. De volta à Série A-2013, os ventos do furacão encostam no G-4, liderados pelo veterano meia Paulo Baier, em fase de gols decisivos.
Desenhei os escudinhos do furacão com base nos últimos uniformes home, fornecidos pela marca esportiva Umbro, com camisa listrada rubro-negra e calcão preto. Pra ilustrar a arte, coloquei a logomarca retrô do antigo patrocinador (Philco), em letras caixa-alta. Na minha coleção de botão, ainda tenho o time customizado do Atlético-PR. De conservadíssimo botão vermelho, disco não-cavado da Gulliver (não lembro se originalmente era um São Paulo ou Flamengo), com escalação de jornal, numeração de calendário e nome do clube (cartões da Loteria Esportiva) em cima das faixas horizontais em vermelho e preto. Relíquia dos anos 80, época que fazíamos a arte pintada à mão e, só o goleiro de caixinha tinha distintivos impressos da "Gazeta Esportiva" ou da "Revista Placar". Diversão pura, sem arquivos jpeg ou vetoriais impressos à laser em casa!
Botão da Gulliver (modelo disco não-cavado) com arte rudimentar feita à mão para o Atlético Paranaense, no início dos anos 80 |
Olá. Eu vi pelo seu blog que você tem um bom conhecimento de futebol de botão,e eu preciso de uma dica para comprar uma mesa e os botões para o meu filho de 10 anos. Poderia fazer a gentileza de me indicar um fabricante/modelo de mesa e de botões?
ResponderExcluirGrato.
Olá, que legal! A mesa e os botões vc pode encontrar em lojas de brinquedos, material esportivo ou .com (internet). Pra início, os botões da marca Gulliver são baratos, mas se quiser tamanhos oficiais, aí o investimento é maior: da marca Crakes (R$26,), Klopf (de R$29 a R$44,) ou feito por designers (ver grupos Facebook: futebol de mesa). A mesa tem vários tamanhos e preços: Xalingo, Klopf, www.mesasolliver.com.br (oficial). É isso.
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