sábado, 31 de agosto de 2013

Suécia - no caminho do tetra


A surpreendente seleção da Suécia da Copa do Mundo de 1994, marcou o tetracampeonato da Seleção Brasileira. Foram dois confrontos nos EUA: na fase de grupos, empate em 1 a 1 (Silverdome, gols de Kennet Andersson e Romário) e na semifinal (Rose Bowl), o Brasil venceu por 1 a 0, gol solitário de Romário. Em jogo duríssimo, o baixinho artilheiro subiu para escorar de cabeça aos 35' do segundo tempo, para decepção do goleiro Ravelli e alívio nacional. A Suécia ficou em 2º lugar do Grupo B, com Brasil, Rússia e Camarões. Nas oitavas, passou por Arábia Saudita (3 a 1); nas quartas derrotou a Romênia nos penaltis (empate em 2 a 2) até chegar na semifinal contra o Brasil. Venceu a Bulgária na disputa do terceiro lugar, numa goleada por 4 a 0. Melhor ataque do mundial (15 gols), conquistado pela geração que também foi terceiro lugar na Eurocopa de 1992, com Brolin, Dahlin, K. Andersson, o cabeludo Larsson e o irreverente Ravelli.

A Suécia segue na disputa das Eliminatórias européias para a Copa de 2014, no grupo C (Alemanha/Áustria/Irlanda/Cazaquistão/Ilhas Faroé) para se manter entre as 10 maiores seleções (número de participações em Mundiais), com Ibrahimovic, craque do PSG. Entre os títulos, foi medalha de ouro nos Jogos Olímpicos de Londres (1948), terceiro lugar na Copa de 1950 (Brasil) e vicecampeã na Copa de 1958, onde foi país sede, derrotada por 5 a 2 no primeiro título mundial do Brasil. Nos 24 anos que separavam o tricampeonato do "é tetra, é tetra" do Brasil, os suecos ainda cruzariam o caminho do tão sonhado título da Seleção Brasileira, como na primeira fase da Copa de 1978, na Argentina. Nesse episódio, (me lembro do jogo até hoje) o Brasil teve um gol anulado quando a partida estava empatada em 1 a 1 (gol de Reinaldo). Na etapa final , aos 45'03", após cobrança de escanteio Zico marcou de cabeça, só que o árbitro da partida Clive Thomas (País de Gales) - o mesmo da partida Brasil 1 x 0 Alemanha Oriental, da Copa de 1974 - apitou "final de jogo" ainda na trajetória da bola, para frustração do galinho que mais ficou no banco, durante a Copa vencida pelos argentinos. Na Copa de 1990 (Itália), mais uma vitória canarinho: Brasil 2 x 1 Suécia (gols de Careca e Brolin) ficando os suecos apenas em 21º lugar, com a mesma seleção que disputaria a Copa de 1994 e o Brasil, precocemente eliminado pela Argentina nas oitavas-de-final.

Entre as disputas, há ainda a cor da camisa: as duas seleções tem o amarelo no 1º uniforme. A Suécia usa camisa amarela, calção azul e meias amarelas; o Brasil usa camisa amarela, calção azul (ou branco) e meias brancas (ou azuis). E mais: o segundo uniforme de ambas é azul. A Suécia usou um terceiro uniforme branco, na semifinal da Copa de 1994 contra o Brasil, com a colorida camisa do goleiro Thomas Ravelli. A arte que ilustra este texto é baseada no uniforme home (amarelo com faixas azuis) fornecida pela Adidas para a "World Cup USA'94". O escudo da Suécia é o atual (com a inscrição - Svenska FotbollFörbundet) e a tipologia da numeração dos jogadores é a Old classic numbers. Em 1978, nas mágicas partidas de futebol de botão, sempre repetia o polêmico lance do escanteio validando o gol de Zico. As vezes, anulando porque o craque não "explodia" nas Copas, como fazia jogando pelo Flamengo. Na época, botões amarelos (plásticos opacos ou cristal) eram raros, mas ganhei um time do tipo "banca de jornal" decorados com escudos do Botafogo-PB (nada a ver). A marca Gulliver lançou um time amarelo do Brasil, na série "Futebol de botão oficial" (2010), assim como a coleção do Neymar (2012) também na versão verde para a seleção.      


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